Um dos momentos mais importantes de toda a vida do ser humano deveria também ser, o mais tranquilo, prazeroso e memorável. Todavia, o parto atualmente está mais relacionado a medo, insegurança e estresse. Lançamos cinco dicas para que você tenha o melhor parto!
- Informação: Para evitar intervenções desnecessárias e indesejadas, que possam prejudicar a boa memória desse momento, é importante que a gestante e o acompanhante se mantenham bem informados. A escolha será sempre da mulher, e tanto faz a via que o bebê nasça (cirúrgica ou vaginal), ela precisa ser respeitada e feita após serem repassadas todas as informações sobre ambos procedimentos.
- Preparo emocional: Parece besteira e infelizmente é uma prática ainda não muito difundida, mas é impossível ter um bom parto sem estar emocionalmente bem. O parto depende de hormônios, os quais são liberados quando estamos mais calmos e positivos. A tensão, o medo, a insegurança apenas prejudica todo o momento. É como se o corpo estivesse tentando abrir para a vinda do bebê e a cabeça estivesse tentando fechá-lo.
- Preparo físico: A natureza é tão boa que prepara nosso corpo de uma forma incrível, ajeitando aqui e ali para que tudo ocorra bem. Mas trabalhar o corpo com movimentos, técnicas de alongamentos, abertura e respiração além de eliminarem a tensão contribuem para o alívio da dor no momento do parto. Trabalhar o assoalho pélvico também facilita não apenas no momento do nascimento, mas a recuperação pós-parto.
- Rede de apoio: O apoio é fundamental. Sentir-se acolhida independente da escolha traz segurança, gera mais amor e aumenta o vínculo com o bebê.
- A Doula: O Ministério da Saúde considera a participação da Doula (mulher que atende emocionalmente e fisicamente a gestante) como crucial para um parto memorável. A doula não faz parte da equipe técnica, apenas auxilia a mulher e o acompanhante, incentivando e acalmando com palavras de apoio e com técnicas de relaxamento muito bem vindas para o momento.
Fotos por Fabiana Silva, fotógrafa da Chroma especializada em partos.
Texto por Elaine Magalhães, psicóloga, neuropsicóloga e doula.